Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a luz, pura como o sol, formidável como um exército com bandeiras?
...A igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, a fim de que...a apresentasse a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, nem qualquer cousa semelhante, mas que fosse santa e sem defeito
...são chegadas as bodas do Cordeiro, e sua esposa já se preparou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. – Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para com todos os que creem.
Eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado. (Ct. 6:10;At. 20:28;Ef. 5:25-27;Ap. 19:7,8;Rm.3:22;Jo.17:22)
Este precioso livro é o 1º que leio há uns 40 anos – são 365 leituras como estas; hoje o livro está bem desgastado (a querida e saudosa Odette, quando tínhamos Xerox em S.Bernardo-SP, deu uma melhorada nele – soltou suas páginas, furou e passou espiral);ele é leitura e, em seu rodapé tenho feito anotações, notadamente aniversários de queridos, (na carne e na fé) e de um bom tempo para cá, obituário, também, hé, é verdade, quando me deparo com uma anotação destas, oro pelos familiares que por certo estarão lembrando daquele querido que já partiu.
O primeiro vs., que encima os vss. correlatos, termina com o exemplo de “bandeiras”
E quando lia, lembrei-me de uma apresentação, linda, deslumbrante, que está em destaque nestes dias, da guarda real em Londres, no enunciado do casamento que, segundo os noticiários, vai ser visto por mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo, (inclusive eu, se o Senhor permitir, dando-me vida e tudo mais); como será no céu? Podemos imaginar, imaginar, imaginar e,...i n e s p l i c á v e l.
Mas o que realmente me incentivou à escrever, foi “são chegadas as bodas do Cordeiro”.
Em meu comentário de ontem, disse que se me animasse, contaria experiência sobre um, meu, vislumbre da eternidade e usei como referência o encontro com os queridos e saudosos Laurindo José dos Santos e Benedito Martins de Souza – para quem não os conheceram, eram altos e encorpados – quando sadios, notadamente, e negros (Benedito partiu para o Senhor em 1957/8 e Laurindo em 1969/70). De Laurindo já tenho falado bastante mas de Benedito, não falei praticamente, nada, ainda; irmão Benedito vi-o, pela 1ª vez, quando tinha uns 5 anos; além de grandalhão, e de cor, tinha os olhos, avermelhados e esbugalhados por causa da bebida – que o levou de uma morte premeditada (pra ele e toda família – esposa e cinco filhos) à conversão à Cristo. Apanhei da mamãe, Fermina, e ganhei muitos beliscões, doloridos, uma especialidade dela, (beliscava e retorcia) – ficava roxo; quando reclamava do roxeado ganhava, ao invés de desculpas, um sermão); quando ele vinha visitar-nos, ao chegar no portão, se lá estivesse, voltava correndo (uns 12 mts.), com bastante dificuldade e até caindo, pois estava reaprendendo andar depois da paralisia infantil, com 18 meses – ainda não havia a abençoada vacina Sabin ( “Sabin, iluminado, sábio, instrumento de Deus mediante sua bondade e misericórdia para com a humanidade),paralisia que afetou o meu membro inferior esquerdo e 25 anos depois lesou o direito – corria, caia e chorava,(berrando), com pavor pelo que via- precioso, Benedito. Precioso, pois tinha uma voz possante; quando catava os hinos ( lembro-me de vários, inclusive o predileto dele – “Na escravidão de Satanás se encontra o pecador”... 34 H.C) dava para ouvi-lo à distância e foi por isso que ele ficou conhecido (um anjo, juntamente com outros, mandado por Deus, praticamente no portão de casa (a nossa era vizinha a da esquina) e vieram para um “ar-livre”; não sei como chegaram – naquele tempo (1939), de carro, quase impossível ( Vila Clementino, conhecida, no seu início, como igreja dos “chacareiros”, passado um tempo já tinha “taxistas”, creio, irmão Alexandre, pai do irmão Jayro Gonçalves e irmão Júlio dos Santos, depois “óticos”.) então, mais que certo a condução mais viável era Bonde; se tivesse sido por este meio, teriam que andar um bom trecho a pé, tomar um Bonde que os levaria até a Pça. João Mendes e de lá tomar um outro que os levaria até o Ponto Fábrica e de lá andar 500/600 mts.
Entre os anjos, além de Benedito, tenho certeza que estava o anjo Edward Holliwel com sua “consertina”, e como tocava; mamãe ouviu e, com ar de deboche, disse a papai, José Gregório
( depois de convertido, fiel escudeiro do irmão Henry King durante 31 anos – há um apanhado meu, intitulado “61 anos de uma igreja” – M.Velho, escrito há uns 7 anos com máquina de escrever, (18 páginas), que passei para Davi meu filho afim de que ele estudasse a possibilidade de alguma publicação, até com ilustração, onde narro este milagre que deu origem ao início do trabalho ali-{M.Velho}, mamãe disse: “ teus irmãos estão cantando na esquina, vai lá”
ela, católica (só de nome), sabia que papai havia frequentado a Escola Dominical, quando criança, numa Igreja Metodista, onde vovó Maria assistia; quando ela faleceu papai tinha 17 anos e guardava uma Bíblia que vovó tinha lhe dado (estava bem guardada dentro de um baú), papai disse: “se você for comigo eu vou” – ela foi e se converteram naquela mesma tarde de um domingo. Foram batizados, dali há pouco tempo, no Tanque da Pólvora (uma represa que serviu para tocar um moinho (já em ruínas) – que deu origem ao nome do bairro, Moinho Velho. A primeira Ceia (Partir do Pão), oficial, foi realizada no 1º domingo de 1940.
Agora é, depois “das Bodas do Cordeiro”; nestas Bodas e por toda a eternidade vou ter o gozo e alegria ao rever Laurindo, Benedito, Papai, Mamãe, Edward Hollywel & May, Henry Kin&Lilian, Jorge Upcka&Elza, Reinaldo La Rosa, Daniel Veras e os demais que estavam naquele abençoado ar-livre; também, Alziro&Irma, Beneditinho e tantos outros que deixaram suas marcas” , para comigo e tantos outros e que conheciam e criam em 1ª Cor. 15:58.
Então, o meu vislumbre, mais acentuado, da eternidade foi no final de um Programa (um dos poucos que não perco), Globo Repórter, no ano de 2008 (não sei precisar o mês e o dia – pode ser que alguém se recorde, também); quase no final do programa, uma reportagem chamou-me a atenção de uma maneira especial – o assunto era “ vida depois da morte”; me lembro de uma jovem viúva que contava sua experiência - não consegui muito com a participação dela mas em seguida o repórter dirigiu-se a alguém que se fazia presente, com sua esposa e uma criança, (seu netinho) e quem era? Nada mais e nada menos que um querido e precioso irmão, que havia visto cantando, divinamente, intercalando hinos com Waldemar Fomin acompanhado pelo excelente organista Harry Bollback no Acampamento Palavra da Vida (1962 – tenho uma foto tirada com todos e assinada com recomendação de versículo Bíblico por quase todos os acampantes (Harry, Haroldo Reimer, Jack Moore, Walter Kaschel, Edgar Martins, Carmen Borges Meyer mais dez, irmãos e irmãs, companheiros, entre outros, daquele inesquecível acampamento (uma semana só de bênçãos para mim, Odette e os demais). Quando o repórter disse: “Contamos com a presença de um Pastor Batista, IVENIO DOS SANTOS, que vai falar sobre o assunto”. A alegria e gozo que senti, eu e Deus sabemos com que intensidade, em vê-lo através do vídeo, depois de 46 anos, eu desejava, se fosse possível, tirar a tampa traseira da TV e abraçar, com um abraço bem “arrochado”, AQUELE QUERIDO IRMÃO.
Nesta impossibilidade eu pensei e até, ainda com uma grande dose de gozo, transmiti , dentro de um contesto, no Partir do Pão, do próximo domingo (a experiência foi 6ªª Feira), pensei que
na eternidade , não sei a que altura , vou poder dar-lhe o abraço que almejei, se aqui não for possível, com certeza. Maranata! - Tonico
...A igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, a fim de que...a apresentasse a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga, nem qualquer cousa semelhante, mas que fosse santa e sem defeito
...são chegadas as bodas do Cordeiro, e sua esposa já se preparou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. – Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para com todos os que creem.
Eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado. (Ct. 6:10;At. 20:28;Ef. 5:25-27;Ap. 19:7,8;Rm.3:22;Jo.17:22)
Este precioso livro é o 1º que leio há uns 40 anos – são 365 leituras como estas; hoje o livro está bem desgastado (a querida e saudosa Odette, quando tínhamos Xerox em S.Bernardo-SP, deu uma melhorada nele – soltou suas páginas, furou e passou espiral);ele é leitura e, em seu rodapé tenho feito anotações, notadamente aniversários de queridos, (na carne e na fé) e de um bom tempo para cá, obituário, também, hé, é verdade, quando me deparo com uma anotação destas, oro pelos familiares que por certo estarão lembrando daquele querido que já partiu.
O primeiro vs., que encima os vss. correlatos, termina com o exemplo de “bandeiras”
E quando lia, lembrei-me de uma apresentação, linda, deslumbrante, que está em destaque nestes dias, da guarda real em Londres, no enunciado do casamento que, segundo os noticiários, vai ser visto por mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo, (inclusive eu, se o Senhor permitir, dando-me vida e tudo mais); como será no céu? Podemos imaginar, imaginar, imaginar e,...i n e s p l i c á v e l.
Mas o que realmente me incentivou à escrever, foi “são chegadas as bodas do Cordeiro”.
Em meu comentário de ontem, disse que se me animasse, contaria experiência sobre um, meu, vislumbre da eternidade e usei como referência o encontro com os queridos e saudosos Laurindo José dos Santos e Benedito Martins de Souza – para quem não os conheceram, eram altos e encorpados – quando sadios, notadamente, e negros (Benedito partiu para o Senhor em 1957/8 e Laurindo em 1969/70). De Laurindo já tenho falado bastante mas de Benedito, não falei praticamente, nada, ainda; irmão Benedito vi-o, pela 1ª vez, quando tinha uns 5 anos; além de grandalhão, e de cor, tinha os olhos, avermelhados e esbugalhados por causa da bebida – que o levou de uma morte premeditada (pra ele e toda família – esposa e cinco filhos) à conversão à Cristo. Apanhei da mamãe, Fermina, e ganhei muitos beliscões, doloridos, uma especialidade dela, (beliscava e retorcia) – ficava roxo; quando reclamava do roxeado ganhava, ao invés de desculpas, um sermão); quando ele vinha visitar-nos, ao chegar no portão, se lá estivesse, voltava correndo (uns 12 mts.), com bastante dificuldade e até caindo, pois estava reaprendendo andar depois da paralisia infantil, com 18 meses – ainda não havia a abençoada vacina Sabin ( “Sabin, iluminado, sábio, instrumento de Deus mediante sua bondade e misericórdia para com a humanidade),paralisia que afetou o meu membro inferior esquerdo e 25 anos depois lesou o direito – corria, caia e chorava,(berrando), com pavor pelo que via- precioso, Benedito. Precioso, pois tinha uma voz possante; quando catava os hinos ( lembro-me de vários, inclusive o predileto dele – “Na escravidão de Satanás se encontra o pecador”... 34 H.C) dava para ouvi-lo à distância e foi por isso que ele ficou conhecido (um anjo, juntamente com outros, mandado por Deus, praticamente no portão de casa (a nossa era vizinha a da esquina) e vieram para um “ar-livre”; não sei como chegaram – naquele tempo (1939), de carro, quase impossível ( Vila Clementino, conhecida, no seu início, como igreja dos “chacareiros”, passado um tempo já tinha “taxistas”, creio, irmão Alexandre, pai do irmão Jayro Gonçalves e irmão Júlio dos Santos, depois “óticos”.) então, mais que certo a condução mais viável era Bonde; se tivesse sido por este meio, teriam que andar um bom trecho a pé, tomar um Bonde que os levaria até a Pça. João Mendes e de lá tomar um outro que os levaria até o Ponto Fábrica e de lá andar 500/600 mts.
Entre os anjos, além de Benedito, tenho certeza que estava o anjo Edward Holliwel com sua “consertina”, e como tocava; mamãe ouviu e, com ar de deboche, disse a papai, José Gregório
( depois de convertido, fiel escudeiro do irmão Henry King durante 31 anos – há um apanhado meu, intitulado “61 anos de uma igreja” – M.Velho, escrito há uns 7 anos com máquina de escrever, (18 páginas), que passei para Davi meu filho afim de que ele estudasse a possibilidade de alguma publicação, até com ilustração, onde narro este milagre que deu origem ao início do trabalho ali-{M.Velho}, mamãe disse: “ teus irmãos estão cantando na esquina, vai lá”
ela, católica (só de nome), sabia que papai havia frequentado a Escola Dominical, quando criança, numa Igreja Metodista, onde vovó Maria assistia; quando ela faleceu papai tinha 17 anos e guardava uma Bíblia que vovó tinha lhe dado (estava bem guardada dentro de um baú), papai disse: “se você for comigo eu vou” – ela foi e se converteram naquela mesma tarde de um domingo. Foram batizados, dali há pouco tempo, no Tanque da Pólvora (uma represa que serviu para tocar um moinho (já em ruínas) – que deu origem ao nome do bairro, Moinho Velho. A primeira Ceia (Partir do Pão), oficial, foi realizada no 1º domingo de 1940.
Agora é, depois “das Bodas do Cordeiro”; nestas Bodas e por toda a eternidade vou ter o gozo e alegria ao rever Laurindo, Benedito, Papai, Mamãe, Edward Hollywel & May, Henry Kin&Lilian, Jorge Upcka&Elza, Reinaldo La Rosa, Daniel Veras e os demais que estavam naquele abençoado ar-livre; também, Alziro&Irma, Beneditinho e tantos outros que deixaram suas marcas” , para comigo e tantos outros e que conheciam e criam em 1ª Cor. 15:58.
Então, o meu vislumbre, mais acentuado, da eternidade foi no final de um Programa (um dos poucos que não perco), Globo Repórter, no ano de 2008 (não sei precisar o mês e o dia – pode ser que alguém se recorde, também); quase no final do programa, uma reportagem chamou-me a atenção de uma maneira especial – o assunto era “ vida depois da morte”; me lembro de uma jovem viúva que contava sua experiência - não consegui muito com a participação dela mas em seguida o repórter dirigiu-se a alguém que se fazia presente, com sua esposa e uma criança, (seu netinho) e quem era? Nada mais e nada menos que um querido e precioso irmão, que havia visto cantando, divinamente, intercalando hinos com Waldemar Fomin acompanhado pelo excelente organista Harry Bollback no Acampamento Palavra da Vida (1962 – tenho uma foto tirada com todos e assinada com recomendação de versículo Bíblico por quase todos os acampantes (Harry, Haroldo Reimer, Jack Moore, Walter Kaschel, Edgar Martins, Carmen Borges Meyer mais dez, irmãos e irmãs, companheiros, entre outros, daquele inesquecível acampamento (uma semana só de bênçãos para mim, Odette e os demais). Quando o repórter disse: “Contamos com a presença de um Pastor Batista, IVENIO DOS SANTOS, que vai falar sobre o assunto”. A alegria e gozo que senti, eu e Deus sabemos com que intensidade, em vê-lo através do vídeo, depois de 46 anos, eu desejava, se fosse possível, tirar a tampa traseira da TV e abraçar, com um abraço bem “arrochado”, AQUELE QUERIDO IRMÃO.
Nesta impossibilidade eu pensei e até, ainda com uma grande dose de gozo, transmiti , dentro de um contesto, no Partir do Pão, do próximo domingo (a experiência foi 6ªª Feira), pensei que
na eternidade , não sei a que altura , vou poder dar-lhe o abraço que almejei, se aqui não for possível, com certeza. Maranata! - Tonico