“...ACHAMOS o messias (que quer dizer, cristo).”

“...ACHAMOS o messias (que quer dizer, cristo).”
Evang. de João 1:41

A minha atenção prendeu-se a expressão ACHAMOS; primeiro o plural, creio, que o outro “pesquisador” seria João, “novinho em folha, cheirando a leite”; segundo, conjecturando, com que demonstração de alegria André disse à Simão seu irmão: ACHAMOS; HÁ UM DITADO, BEM CONHECIDO que diz: “QUEM PROCURA ACHA” , então, por certo, eles estavam procurando com afinco.
Creio que, por mais que idealizemos esse entusiasmo e alegria, não vamos poder descrevê-lo.
Seria igual ou maior que a do lavrador ( Mateus 13:44),que encontrou um tesouro, escondeu-o e, “transbordando de alegria” , foi e vendeu tudo o que tinha, para comprar aquele campo?
Penso que deveria ter sido igual, na mesma intensidade e entusiasmo. Que bom seria se a manifestação da minha alegria, ao encontrar Jesus e sua Salvação, fossem assim manifesta; por certo teria e estaria repercutindo e produzindo muito mais! Na leitura, que se baseava neste trecho, (Evang. de João 1:35-46), o comentarista termina com um destaque: “ A bondade e a compaixão já levaram mais pessoas para Jesus do que apenas a proclamação”. É certo que a proclamação muitas vezes é, a primeira vista, notadamente em grandes encontros para este fim, frustrante quanto aos efetivos resultados. Quando me ocorreu isto, em pensamento, voltei no tempo e lembrei da minha singela participação na equipe que foi preparada para cooperar na primeira visita de Bylli Gran ao Brasil-S.Paulo, 1962; um irmão do nosso convívio, na época um dos diretores de uma grande empresa automobilística, que não fabricava autos de passeio no Brasil, adquiriu um Sinca Chambord, zerinho, e colocou à disposição da equipe. A primeira apresentação foi no Palácio Mauá para acadêmicos e me recordo de um deles que lhe fez uma pergunta: “se ele viria ao Brasil, sabendo que uma só pessoa cresse na sua mensagem” ao que ele, Bylli Gran, respondeu: viria, pois, "mais vale uma alma que o mundo inteiro”. Na noite da apresentação, no Estádio do Pacaembú, muita gente foi para o gramado na hora do apelo, enquanto se entoava o Hino 108 – HC – “Manso e suave está Cristo chamando”; eu era um dos conselheiros (que saudades da minha perna direita boa, naquela época , tão boa que ajudava a esquerda); quando me aproximei de uma moça, que estava com colegas (de início estranhei o fato de estarem sorrindo e não chorando, como outros, diante e atrás de mim), e lhe perguntei se havia recebido o Senhor Jesus como seu Salvador, recebi como resposta: “ não, eu só vim aqui para ver, de perto, os olhos do pregador” Muitos nomes foram arrolados e levados para o escritório na Rua São Bento – Centro e distribuídos às igrejas para continuidade do trabalho,- discipulado. Resultados? No céu, eu e todos que contribuíram para este empreendimento espiritual e até investiram financeiramente, havemos de saber, por certo. As Honras e Glória será do Senhor Jesus. Bendito seja ELE, para todo o sempre!