terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

80 CHEGANDO!

UM BALÃO COM 80 ANOS!

Não sei se poderia chamar isto de ALEGORIA, mas aconteceu de estar acordando de um breve sono e nas agruras da crise respiratória na madrugada, pra variar, de mais um Domingo, abrindo uma nova semana, e com perspectiva evidente de não estar presente no Partir do Pão e ED em seguida; procurei como em outras madrugadas aproveitar a deixa para  meditar e orar, ainda que intercalada pela luta, e surgiu isto: voltei a infância e recordei uma das minhas “paixões” (hoje se diria Hobbe  Fissurado....), BALÃO – confeccionar era craque, modéstia a parte; convencer a mamãe e conseguir a “grana” para comprar folhas de seda, cola,  estopa, breu, parafina, querosene,  era o problema; naquele tempo não era proibida esta prática; no céu os balões até davam trombada – era muito divertido passar horas e mais que certo, conseguir torcicolo; ficava lá até (mentalmente) cantarolando “Cai, cai, balão; cai, cai balão, aqui na minha mão...” – creio já falei sobre isto mas vou aqui repetir -: meu amigão e irmão desde a infância, JOSÉ MUNHOS, numa noite estávamos, como de costume, parados num cruzamento para despedida, quando saiu de perto de mim numa disparada, e voltou com um CAIXA de 8 folhas e me deu como presente; isto era pra quem chegava primeiro e olha lá, - geralmente havia chega pra lá e o balão pegava fogo ou era triturado, mas chegou tão perfeito que o soltei no dia seguinte; - tenho uma miniatura de um balão peão, feito de papel de propaganda,  por uma amiga, Valéria (filha da irmã Marlene), exposta aqui em minha mesa).
Posto  tudo isto,  me ocorreu a TAL – solto o balão (não era craque nesta tarefa – não sei se errava no tamanho da boca ou na capacidade da mecha e, geralmente não tinha alegria/gozo completos);  com um pouco de relutância lá foi de vagar quase ficando pelo telhado, pegou uma linha de vente e virou um foguete e ai a expressão  gratificante – PEGOU NO BREU; dá-lhe pescoço – o dito cujo vai diminuído de tamanho, fica quase invisível, as vezes coberto por alguma nuvem e de repente começa a cair e a expressão desoladora: ESTÁ COMEÇANDO A CHUMBAR;  lá vem ele voltando rapidamente, a certa altura, bem já cá embaixo, murcha e não queima (quando a mecha apagou totalmente ou se queimou totalmente  desprendendo-se do arame) E COMEÇA  A FLUTAR – fica num sobe e desce, daqui pra lá, e assim vai e então desisto de vê-lo cair de vez – vai cair mas demora.                                                 
Quando a Palavra de Deus nos alerta quanto a duração de nossa vida – Salmo 90, quando diz: “70 a 80... e enfado e canseira” -  assim estou eu.  Em permitindo o Senhor, chego lá em 28 próximo e como aquele Balão caixa de 8 folhas, que já não era “Marinheiro de 1ª viagem”, sabia” o que  era voar, flutuando,- cai não cai, com minhas “...AGRURAS DESTA VIDA....”, só contado com as FORÇAS que chegam cada instante, sem medida, fruto de orações inclusive e muito especialmente de queridos irmãos  que, como eu muitas vezes consigo, (baixando os braços e tomando um folego extra), sair do Brasil, ir para o Paraguai, Argentina, Chile, Estados Unidos, Inglaterra mais frequentes, e outros.                                                                                                     

Grato pelo carinho e paciência em ler e me ajudar. Abraços. DEUS SEJA LOUVADO!

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